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26/02/2021 17:10 | NOTÍCIAS

Saiba mais sobre a leucemia e a importância do diagnóstico precoce

O mês de fevereiro é marcado pela conscientização sobre várias doenças com campanhas que alertam para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Uma das campanhas do período é o Fevereiro Laranja que chama atenção da população para a leucemia, doença que, em 2020, atingiu mais de 10 mil pessoas no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Segundo a médica hematologista Brunna Eulálio Alves, que atende na Oncomédica, clínica especializada em tratamento oncológico do Grupo Med IMagem, tanto homens quanto mulheres podem desenvolver a doença. “A leucemia pode acontecer em homens e mulheres de todas as idades e na maioria dos casos não é possível identificar um fator causal para o desenvolvimento da doença”, disse.

Ela explicou ainda que o tratamento depende da identificação do tipo de leucemia e que, por isso, é importante procurar um especialista para um diagnóstico precoce. “O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, na suspeita da doença, procure avaliação de um hematologista”, frisou.

De acordo com a médica, existem quatro tipos principais da patologia: leucemia mielóide aguda, leucemia linfoide aguda, leucemia mielóide crônica e leucemia linfoide crônica. “Nas leucemias agudas, ocorre um rápido acumulo de células imaturas e a doença progride rapidamente, enquanto nas leucemias crônicas, o acúmulo de células maduras, mas anormais, acontece de forma mais lenta”, informa a especialista.

Entre os exames que ajudam a rastrear a doença, está o hemograma completo. “O hemograma é o primeiro exame a ser solicitado em caso de suspeita da doença, pois permite avaliar as células do sangue, mas o diagnóstico definitivo requer exames coletados a partir da medula óssea”, destaca a hematologista.

De acordo ainda com a hematologista, alguns sintomas são importantes para um diagnóstico preciso. “Em geral, pacientes com a doença podem apresentar cansaço, fraqueza, tontura, palidez, febre e sangramento”, alerta Brunna. 

Tratamento e doação de medula óssea

Depois de diagnosticado, o tratamento vai depender de alguns fatores com relação ao paciente. “O tratamento da doença depende do tipo de leucemia, da idade do paciente e da presença de comorbidades e pode incluir: quimioterapia, imunoterapia e terapias alvo”, destaca Brunna.

A médica esclarece também que como “a leucemia é um tipo de câncer que tem origem nas células da medula óssea, responsável pela produção das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas”, em alguns casos, o tratamento inclui o transplante de medula óssea, mas só nos mais graves. “O transplante de medula óssea alogênico é reservado para os casos de alto risco, em que a quimioterapia não é suficiente para garantir a cura da doença”, afirma.

Ainda segundo a hematologista, as chances de encontrar um doador são pequenas. Por isso, campanhas de alerta para a causa são importantes. “A chance de encontrar um doador de medula entre irmãos é de 25% e entre doadores não aparentados é menor ainda, por isso, a importância de incentivar a doação de medula óssea, pois quanto mais doadores cadastrados, maiores serão as chances de compatibilidade”, alerta.

Com o propósito de trazer esclarecimentos para a população, o Grupo Med Imagem vem promovendo a campanha #Fevereiro da Conscientização que aborda as patologias em destaque no mês de fevereiro. Além da campanha Fevereiro Laranja, que alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da leucemia, o Grupo reforça a campanha Fevereiro Roxo que conscientiza sobre Alzheimer, lúpus e fibromialgia, doenças que ainda não têm cura conhecida pela medicina.

Ascom
Edição: C.S. 

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